Simplesmente T . . . . . A

Antes de fazer este poste, eu quero deixar registrado que não é minha essa poesia. É de minha irmã que escreve coisas lindas, mas que nunca recebeu o valor que merece por elas. Como todas as pessoas que escrevem quase todas muito sofridas, ela não foge a regra. Seu nome é NAIR BIANCHINI. Os créditos, as lágrimas e o testemunho são dela.



Tá !!! Eu vou explicar o porque dos olhos marejados. As lágrimas que caem tem nome, tem significado. Pranto ? Não ! ... Significa uma adolescência sofrida, juventude perdida, soluços escondidos. Solidão. Magoas guardadas no peito onde ninguém jamais vê,... dentro do coração. Noites vazias abraçada ao travesseiro, esperando um toc...toc na porta, em vão. Ver o sol anunciando um novo dia, mas com ele a juventude perdida, sofrida e de novo a solidão. Buscar outra coisa ?...seria inútil. Seria um recomeço, tentar nos revirar do avesso, em busca do inexistente todo dia. É tentar segurar o vento e ficar de mãos vazias. Quando chegar um novo dia, talvez alguém diga, o que fazer para ser feliz. Amada ou odiada...um dia vocês vão saber. Agora só quero o nome das lágrimas que caem sem saber como conter. Todas elas tem um porque, dedicada e cravada nela um nome... Esse nome tem ternura, meiguice, capaz de transformar as dores em risos, magia. Juntando as demais letras, começando com T e terminando com ... A, se soletra THALITA...simplesmente THALITA. Saudades da tia Nair.