Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas

Nossa vida é cheia de vitorias e decepções. A vitoria nos faz passar por momentos instantâneos de felicidade. Curtimos pouco, achando que logo teremos outra e que não é necessário comemorar. A decepção nos destroi, nos entristece e nos torna amarga. A decepção nos acompanha como um vírus, nos corroendo por dentro, nos tirando a vontade de seguir em frente. Nos aniquila como uma bomba que deixa rastros nas nossas lembranças. As vitórias são logo esquecidas. As decepções nos perseguem como sombras eternas, enrraizam em nosso coração como erva daninha, difíceis de serem arrancadas.Por isso quando temos nas mãos a vida, o amor e o carinho de alguém, devemos parar... pensar...antes que esse alguém se torne parte de nós e nos tornemos responsáveis pela decepção de outra pessoa. Não é nosso amor e nosso carinho que vai ficar na memória , são os sonhos que destruimos, os caminhos que não caminhamos juntos, os planos que não realizamos que jamais serão esquecidos. É verdadeira a frase "" Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas "" Porque tomamos os sonhos e o coração de outros sem pensar no que isso pode nos acarretar no futuro. Não podemos brincar de amor, se amar não nos interessa. Não podemos tomar o coração de alguém se não queremos estar nele. Não vamos fazer promessas que não podemos cumprir, pelo simples desejo de ter poder sobre o sentimento de outras pessoas. Somos fracos também quando somos atingidos. Nosso coração doí, nossa auto estima se esvai como agua suja pelo esgoto. E nos tornamos vulneráveis a qualquer outra demonstração de afeto. E nesse estado talvez deixemos passar o que realmente tem valor na nossa vida, porque não nos sentimos mais confiantes na nossa capacidade de dar e receber um amor verdadeiro. E esse é o fim de um coração aberto para a vida. A falta de confiança em nós mesmos que outras pessoas colocam dentro do nosso peito. Não podemos brincar de amar, nossa vida é curta demais para isso. E ninguém merece ser nosso brinquedo, assim como não podemos ser o brinquedo de alguém.